25º Dia – São Marcos Capítulo 2

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Leitura do Evangelho de São Marcos Capítulo 2.

Promessas



Mc 2, 17


Ouvindo-os, Jesus replicou: "Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas os pecadores."



Ordens



Mc 2, 11


"...eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa."



Princípios Eternos


Não houve Princípios Eternos!



Percebemos nas Palavras lidas a insistência sobre o tema do perdão dos pecados. Assim que Jesus o vê, o paralítico, descer através de um buraco aberto no teto, declara que seus pecados estão perdoados. Esta declaração provoca alguns escribas que estavam por perto. Para eles, a palavra do Mestre soava como uma verdadeira usurpação de algo reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus era um blasfemo! A maneira como ele rebate a maledicência dos escribas é significativa: cura o paralítico para provar que “o Filho do Homem tem, na Terra, o poder de perdoar os pecados”. O gesto poderoso de cura parece insignificante diante do poder maior de perdoar os pecados. E Jesus, de certo modo, parece sentir-se mais feliz por perdoar os pecados do que por curar. Por quê?
O perdão dos pecados tem, também, uma função terapêutica. Trata-se da cura do ser humano na dimensão mais profunda de sua existência, ali onde acontece seu relacionamento com Deus. Permanecer no pecado significa viver afastado de Deus e correr o risco de ser condenado. Este é o motivo por que o Mestre, antes de qualquer coisa, quer ver o ser humano liberto de seus pecados.
Fazer o paralítico andar foi um sinal não para o paralítico, mas para todos nós que ainda não enxergamos a realidade do Reino. A cura física do paralítico era a representação terrena, carnal, física, daquilo que Deus, através da Sua palavra, haveria de fazer naqueles que com fé, esperança e confiança acreditam no Seu Filho muito amado.
O amor de Deus dirige-se, de forma especial, aos pequenos, aos marginalizados e necessitados de salvação. Os pobres e débeis que encontramos nas ruas das nossas cidades ou à porta das igrejas das nossas paróquias, encontram nos “profetas do amor” a solicitude maternal e paternal de Deus? Apesar do imenso trabalho, do cansaço, do “stress”, dos problemas que nos incomodam, somos capazes de “perder” tempo com os pequenos, de ter disponibilidade para acolher e escutar, de “gastar” um sorriso com esses excluídos, oprimidos, sofredores, que encontramos todos os dias e para os quais temos a responsabilidade de tornar real o amor de Deus?
Tornar o amor de Deus uma realidade viva no mundo significa lutar objetivamente contra tudo o que gera ódio, injustiça, opressão, mentira, sofrimento.
As nossas comunidades são espaços de acolhimento e de hospitalidade, são um oásis do amor de Deus, não só para parentes e amigos, mas também para os pobres, os marginalizados, os sofredores que buscam em nós um sinal de amor, de ternura e de esperança?

Um abraço a todos...fiquem com Deus!


24º Dia – São Marcos Capítulo 1

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Leitura do Evangelho de São Marcos Capítulo 1.

Promessas



Mc 1, 7-8


Ele pôs-se a proclamar: "Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-lhe a correia do calçado. Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo."

Bíblia de Jerusalém:
Jo 1,27



Ordens



Mc 1, 15


"Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho."


Mc 1, 17


Jesus disse-lhes: "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."



Princípios Eternos



Mc 1, 2-3


Eis que envio o meu anjo diante de ti: ele preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas

Bíblia de Jerusalém:
Ml 3,1
Is 40,3
Jo 1,23



Iniciando hoje o Livro de São Marcos, e podemos já nos deparar com algumas passagens que vimos lá no Evangelho de São João, como o batismo de Jesus, as curas e milagres, as pregações, etc. Algo interessante que quero ressalvar neste Evangelho é a passagem de Jesus pelo deserto.
O deserto indica um local de provação. Jesus passa 40 dias no deserto e vence a tentação, permanecendo fiel à vontade divina e à sua Aliança.
O diabo e os anjos representam o interior de cada um de nós. Dentro de nós pode morar um anjo e um diabo. Quando nos damos de corpo e alma a Deus em nós sobressai o lado angélico e quando nos damos aos prazeres da carne então fala mais alto o lado diabólico. Vivemos num mudo onde existem pessoas com corações diversificados. Há aqueles que são mais compreensivos e curtem a paz, até mesmo em momentos críticos. São os que têm como razão de viver o cultivo da vida interior com Deus e em Deus. Para estes, os anjos de Deus constantemente os servem com a paz, com a fortaleza, com a sabedoria, com o temor de Deus e assim por diante. Mesmo que tenham um temperamento forte, sabem controlar seus impulsos e seus instintos.
O diabo representado pelos impulsos e os instintos. Todos nós sabemos que os animais reagem por impulsos e instintos. E isso também existe dentro de cada um de nós quando não fazemos usa da nossa liberdade e vontade que vindos de Deus deveriam ser usados para escolher sempre o bem! Em alguns, parecem indomáveis estes dois elementos. Trata-se de pessoas impulsivas, que primeiro fazem e depois pensam, quando as conseqüências amargam na vida. O diabo que indomada existe em quem vive pelo instinto, incapaz de ter qualquer controle sobre si próprio.
No deserto, local da sede, da fome e da provação, o que acontece conosco, aconteceu com Jesus, porque ele era homem, igual a cada um de nós. Poderia se deixar levar pelo instinto e a impulsividade do diabo. Mas não. Ele vence a tentação optando pelo serviço dos anjos e isso acontece pela fidelidade ao plano divino. Eis a diferença entre nós e Ele. Enquanto muitas vezes nós nos deixamos vencer pelo diabo, Ele o desafia. E então Aquele que é fiel, envia os seus anjos para servi-lo. O que vemos em Jesus é um exemplo para vencermos as tentações. Os nossos desertos são muitos! Podem ser na nossa família, pode ser a escola, pode ser o trabalho. É nos locais onde vivemos, trabalhamos que a tentação aparece e faz transparecer o controle de si ou o terrível diabo que salta pelos olhos e pela boca.
A vida interior só se torna divinizada à medida que formos capazes de nos esvaziar de nós mesmos, de tirar de nós os instintos e os impulsos, para acolher com simplicidade, humildade e no espírito de pobreza, o que Deus nos oferece por meio do Seu Filho manso e humilde de coração.
Fiquem com Deus pessoal, e vamos fazer deste ano, um ano novo em nossa vida!!!

Até mais!!!



23º Dia – São João Capítulo 21

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Leitura do Evangelho de São João Capítulo 21.

Promessas


Não houve promessas!



Ordens



Jo 21, 6


Disse-lhes Ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.



Princípios Eternos


Não houve Princípios Eternos!



É pela terceira vez que Jesus aparece aos seus amigos, desta vez foi junto ao lago de Tiberíades. O que mais se destaca aqui é a fé em Jesus que brota do coração e não dos olhos somente. Somos convidados a confiar no testemunho daqueles que o rodearam e adquiram a inteligibilidade da verdade do testemunho da Sua Ressurreição. A certeza de que estás vivo, é o testemunho autêntico daqueles a quem aparecestes e a Tua própria palavra no mar de Tiberíades. Infelizmente ainda hoje, muitas dúvidas vão persistindo algumas vezes na nossa mente induzida pelos profetas da desgraças que espalham falsas doutrinas e até as vezes com fundamentos cientificamente comprovadas. Mas tudo isso porque somos homens e mulheres de pouca fé. Perdoa-nos na nossa mesquinhez a auxilia-nos a crescer na fé na Tua pessoa e na Tua Palavra. Senhor Jesus, Tu caminhas lado a lado conosco na estrada da nossa vida, acompanhando-nos nas nossas amarguras e nas nossas tristezas. Raramente, porém, conseguimos ter os olhos abertos para Te ver, e os ouvidos atentos para Te escutar…Juntos peçamos ao Senhor nosso Deus para que Seu Filho Ressuscitado nos auxilie em tudo. Muitas vezes a canseira do dia a dia nos torna quebrados e sem rumo para a nossa vida. Sem a Vossa presença o barco da nossa vida regressa do mar vazio, sem peixe. A nossa vida fica sem sabor e razão de viver. Só com a Tua presença. Tudo ganha sentido como foi para os dois discípulos no mar de Tiberíades. Temos a certeza de que convosco a canseira de uma noite inteira na faina de pescar resultara inútil. Pois à indicação da Vossa palavra, que se encontra na margem do nosso desespero, faz abundar de peixe as redes da nossa vida a ponto de quase se rebentarem.
Fiquem com Deus!

Obs.: Hoje finalizamos o Evangelho de São João. Iniciaremos agora o Evangelho de São Marcos.

Até Logo...



22º Dia – São João Capítulo 20

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Leitura do Evangelho de São João Capítulo 20.

Promessas



Jo 20, 23


Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.



Ordens



Jo 20, 17


Disse-lhe Jesus: Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.


Jo 20, 27


Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé.



Princípios Eternos


Não houve Princípios Eternos!



O Evangelho de hoje nos fala da ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, e o encontro Dele com seus discípulos. Venceu a morte e despojou o império das trevas, sendo vitorioso e dando-nos também a vitória. Ele venceu e também somos vencedores com ele. Por Cristo e em Cristo somos mais que vencedores porque por Ele, passamos do fracasso, da derrota para a fortaleza, a vitória o triunfo. Da morte para a vida! Tudo isso Deus o fez por amor.Os maus momentos, maus hábitos, modo egoísta, mentiras, fanatismos, os deslizes, as falhas. Por que mantemos isto conosco? Precisamos deixar todo este lixo aos pés da cruz! Podemos fazer isso porque Deus quer! Ele quer que façamos isto, porque sabe que não podemos viver como Ele. Só ele é santo. É a cruz e o túmulo vazio que nos santifica. Devemos deixar os maus momentos na cruz e caminhar com Ele em vitória, pois Jesus não ficou no túmulo. A pedra foi removida. Deus faz mais que perdoar os pecados, Ele os remove. A ressurreição é o motivo principal da pregação do evangelho. O evento que encheu o coração dos discípulos de esperança e os tornou mensageiros do evangelho da graça foi à visão do sepulcro vazio. A aurora do primeiro dia suscitou um novo ânimo aos decepcionados. Ora, se Cristo ressuscitou de fato, então há perspectiva para uma humanidade transtornada pelo pecado. Jesus Cristo ressuscitado é o Senhor e Salvador dos pecadores desenganados. A ressurreição de Cristo Jesus é a prova evidente que a morte foi vencida e o pecado perdeu a sua força de condenação. Se a morte de Jesus trouxe desesperança para os seus discípulos, sua ressurreição originou uma torrente de esperança, capaz de enxergar através de nuvens espessas. Já que Cristo ressuscitou não há mais barreira que impeça a efetivação de suas promessas. Só o milagre do túmulo vazio poderia encher o coração dos discípulos da certeza da salvação. A regeneração do homem pecador é um produto da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Se deixar com Deus nossos momentos ruins, só sobrarão bons momentos e então Cristo terá ressuscitado em nós. E se Cristo ressuscitou em nós, já não é cada um de nós que vive. Mas é Cristo que vive em no seu corpo e se Cristo vive em você, em você tudo é santo. Porque está envolvido pela luz d’Aquele que Verdadeiramente Ressuscitou.

Fiquem com Deus pessoal!


21º Dia – São João Capítulo 19

terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Leitura do Evangelho de São João Capítulo 19.

Promessas


Não houve promessas!



Ordens



Jo 19, 26-27


Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.

Bíblia de Jerusalém:
||Mt 27,55-56
||Mc 15,40-41
||Mc 23,49
Jo 2,4+





Princípios Eternos



Jo 19, 11


Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.

Bíblia de Jerusalém:
Jo 10,18+
Jo 3,27
Sb 6,3
Jo 8,21.44



São João nos apresenta o texto da crucificação do Senhor. Jesus, apesar de ter pedido ao Pai no Horto das Oliveiras que o livrasse daquele cálice amargo, deixou, contudo, que se realizasse a vontade desse mesmo Pai. Por isso Jesus não vacilou e enfrentou o martírio de cruz com cabeça erguida, até o final em que disse: “Pai tudo está consumado, a Ti entrego o meu espírito”. Por outras palavras, diríamos que tinha chegado a hora d’Aquele que se fez contar entre os ladrões para salvar a todos. Ele não teve outra sina senão a Cruz. Assim Jesus Cristo, tido como um criminoso, carregou a sua cruz e tendo chegado ao pico da montanha foi pregado nela. Manter-se junto à cruz expressa a atitude de estar em sintonia com Jesus, exercitando a fé no momento de crise da morte e de sua passagem para o Pai. Maria, as mulheres e o discípulo amado são os que perseveram neste momento crucial. Permanecem com Jesus e em Jesus. É certo que este momento significou um grande sofrimento para Maria. Mas, parece que perseverar assume mais importância do que sofrer. Que Maria nos acolha como filhos bem amados do seu Filho afim de que, olhando para a glória que nos está reservada no Céu, carregue a nossa cruz todos os dias. E quando chegar a nossa hora possamos dizer como Jesus: Pai tudo está consumado, a Ti entrego o meu espírito.

Fiquem com Deus pessoal!




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