Leitura do Evangelho de São João Capítulo 6.Promessas
Jo 6, 35-38
Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. Mas já vos disse: Vós me vedes e não credes... Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora. Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
Jo 6,40
Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Jo 6, 47
Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
Jo 6, 51
Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.
Jo 6, 54
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Jo 6, 56
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Ordens
Jo 6, 26-27
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal.
Jo 6, 29
Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
Jo 6, 53
Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
Princípios Eternos
Jo 6, 32-33
Jesus respondeu-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo.
Jo 6, 44
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia.
Jo 6, 48
Eu sou o pão da vida.
Jo 6, 55
Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
Jo 6, 65
Ele prosseguiu: Por isso vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido.
João nos mostra a transparência divina nas realidades humanas. Cada uma dessas realidades, tocadas por Jesus, se transforma em sinal: são sinais da sua glória, como o foi a água transformada em vinho, em Caná; como o foi ainda a água, pedida e oferecida à samaritana, junto ao poço de Jacó; como o foi o paralítico curado à beira da piscina de Betesda, ou como os cinco pães, multiplicados para a multidão, nas colinas da Galiléia. São sinais que tantos viram, tantos presenciaram, mas não entenderam.
No capítulo 6, João aborda um fato notório na vida pública de Jesus: o milagre da multiplicação dos pães. A figura destaque é um menino, com cinco pães de cevada e dois peixes. Jesus dá graças pela partilha, e ela acontece a partir dos mais humildes.
Dentre muitos apectos que poderia salientar está a prática da caridade da partilha. Jesus nos ensina que a vida é partilha, é um dom que deve ser fomentado. Assim, aconteceu com o milagre da multiplicação. Todos comeram e ficaram saceados.
Ainda no capítulo 6, João nos relata a caminhada de Jesus, e que sabia que o povo estava atrás dele por causa do milagre dos pães. Sabia também que queriam fazê-lo rei, mas o seu reino não é deste mundo, e o que ele lhes propõe é que trabalhem pelo alimento que permanece para a vida eterna. Este trabalho é a obra de Deus, a evangelização que Jesus realiza e que nós devemos continuar. Este trabalho consiste em fazer a vontade do Pai, Consiste em dar vida, para salvar este mundo do pecado para que todos, de preferência, mereçam um dia a vida eterna. É esse o alimento que devemos procurar com todas as nossas forças e com todo o nosso empenho, pois é ele que vai nos fazer merecedores da vida no paraíso preparado para nós por Deus Pai.
Somos nós convidados a viver a eucaristia como partilha concreta da vida na certeza de que com Cristo em Cristo e para Cristo nada é impossível. Por hoje, que saibamos repartir o nosso “pão” e nosso “peixe” com quem está do nosso lado passando fome quer física quer espiritual.