20º Dia – São João Capítulo 18

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Leitura do Evangelho de São João Capítulo 18.

Promessas


Não houve promessas!



Ordens



Jo 18, 11


Mas Jesus disse a Pedro: Enfia a tua espada na bainha! Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?

Bíblia de Jerusalém:
Mt 26,39p



Princípios Eternos



Jo 18, 36


Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.

Bíblia de Jerusalém:
Jo 1,10+
Jo 6,15+
Jo 8,23
Jo 12,32
Jo 18,10-11



Dizer “Cristo Rei” é quase uma redundância, pois Cristo, já supõe o significado de ser ungido Rei. A repetição, porém, enfatiza e endossa o desejo de realçar o atributo do poderio absoluto, que mais caracteriza sua pessoa divina, expresso também pelo título de Senhor, outrossim, releva o múnus régio de Jesus. A Palavra de hoje nos ajuda a conhecer a natureza da realeza de Jesus, cujo reinado não é deste mundo e que, por isso, não faz concorrência aos reinos terrestres. Aliás, durante seu ministério público, Jesus foge quando querem fazê-lo rei, evitando dar à sua missão messiânica um cunho político e terreno.
No entanto, Jesus é Rei. Ele mesmo o afirma diante de Pilatos em circunstâncias pouco régias (Jo 18,37). Pilatos, já informado da situação, pergunta diretamente a Jesus: “Tu és o rei dos judeus?”. Jesus responde com outra pergunta, indaga ao interrogador qual é a origem dessa acusação que, neste ponto, se converte em aclamação. Pilatos não está interessado em estabelecer nenhum tipo de vínculo com Jesus, contudo, segundo a forma como o evangelista João conduz o fio do relato, a realeza de Jesus acaba sendo proclamada não por seus patrícios mas pelos pagãos. Indiretamente, Jesus responde de modo afirmativo à primeira pergunta de Pilatos, mas presta um esclarecimento que certamente nem Pilatos nem seus acusadores podem entender: “meu reinado”, ou também “minha realeza não é deste mundo”, mas deve ser entendida “não ao modo ou à maneira deste mundo”.E a explicação continua: “Se minha realeza fosse ao estilo desta realidade, teria sido defendido por meu exército e não teria caído nas mãos dos judeus”. Mas Pilatos quer uma resposta mais clara, um sim ou um não, e mais uma vez interroga: “Então, tu és rei?”. De novo, São João põe nos lábios de um pagão a expressão que confirma a realeza de Jesus. Pilatos o disse e assim é. Mas, em seguida, Jesus corrige a característica dessa realeza: “para isso vim, não para dominar nem para infundir terror, mas para servir a verdade”.

Senhor Jesus, aceita-nos como membros do teu Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor de nossas vidas. Amém!

Fiquem com Deus pessoal!


1 comentários:

Unknown disse...

Teve sim promessas!



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